sexta-feira, 24 de outubro de 2008

"A LÂMPADA DE ALADINO"

Estou furioso comigo, "despassarei-me" e já não vou poder ir a nenhum dos locais de Lisboa onde Luis Sepúlveda passa no âmbito do lançamento da sua nova publicação «A LÂMPADA DE ALADINO».
Sou dos seus fiéis leitores e estou sempre à espera de mais um trabalho, tenho pena, tenho mesmo muita pena de não o poder ir ouvir uns instantes que fosse.
Vou tratar de comprar o livro, agora numa edição da Porto Editora.
Há dias quando ouvia na TSF uma entrevista a um alto quadro das Edições ASA, este dava a informação de que se iría mudar para a Porto Editora onde tinha a intenção de abraçar um novo projecto desta livreira nacional, pensei se com ele não iriam também autores de renome como o do Sepúlveda, aqui temos a resposta.
Em alguns textos que li sobre esta publicação, reparei na referência ao facto de um dos seu 16 contos falar de Portugal e dos portugueses, estou curioso.
Encontrei também, na pagina da SIC online, as seguintes referências:
Trata-se de "um livro muito esperado pelo público", disse à Lusa Manuela Ribeiro, comissária das Correntes d'Escritas, o encontro anual de escritores de línguas ibéricas da Póvoa de Varzim. "É um escritor que criou público que o acompanha e está sempre atento. Relativamente a este livro, penso que há uma maior expectativa pois o anterior, "O poder dos sonhos" (2006), ficou um pouco aquém do esperado".
Francamente que não percebo este último reparo de Manuela Ribeiro, no que se refere ao "O Poder dos Sonhos" que, segundo ela, «ficou um pouco aquém do esperado». Mas quem esperava que esse livro tivesse ainda mais sucesso do que teve?
Em meu entender, "O Poder dos Sonhos" é uma excelente obra que transporta os portugueses para o periodo revolucionário iniciado em Portugal em Abril de 74, em particular para os que o viveram e defenderam.
Importa ainda referir que a publicação que antecedeu "A Lâmpada de Aladino" foi "Crónicas do Sul" e não "O poder dos Sonhos".
Há uns tempos, Luis Sepúlveda, disse que gostaria de escrever um livro tendo Lisboa como pano de fundo, aguardo com interesse essa publicação. Será a próxima?

sábado, 17 de maio de 2008

Igreja, Dinheiro e Poder


"Igreja Dinheiro e Poder", um livro de Jorge Messias, publicado pela Campo das Letras é uma obra que vivamente recomendo.

Há uns anos uma amiga ofereceu-mo com a seguinte dedicatória "ao meu amigo Telitos que esteve quase quase a ser padre".

Foi assim que tive contacto com este livro e o autor viria a conhecer anos depois quando, em animada conversa, a propósito das perversidades da igreja católica, lhe sugeri a leitura de um livro que tinha achado muito interessante, o "Igreja, Dinheiro e Poder", fez-se então um silêncio que não percebi e eis que uma terceira pessoa diz: "então não sabes que esse livro é de autoria do Messias?".

Devo ter sido a primeira pessoa a recomendar um livro ao seu autor, elogio de indiscutível sinceridade e, por ser caso que julgo único, aqui fica esta história com a recomendação da sua leitura.

À Solange que me ofereceu o livro e ao Messias que o escreveu, um grande abraço de obrigado.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Apetece-me um charuto !


Há momentos de prazer que só se completam com um "belo" de um charuto.

Desde que há oito anos abandonei definitivamente, sem dificuldade, os cigarros e me fui "apaixonando" pelos charutos.

Sendo verdade que esta paixão não é desmedida e que não abuso desse prazer, por isso mesmo se torna prazer, em momentos de grande satisfação, "cai-me" bem um charuto, queimado e saboreado na acalmia de numa boa conversa com amigos, no calor de uma noite de luar.

Tendo experimentado vários sabores, texturas, proveniências e preços, fiquei-me por quatro "cintas" (Guantanamera, Partacas, José L. Piedra e Cohiba) que recomendo, na certeza de que o custo se aproxima das possibilidades de minha bolsa. Digamos que é do melhor que encontrei na relação baixo preço/qualidade.

Experimentem e dêem uma opinião.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Rojões à moda da Beira

Hoje vou ser o cozinheiro...

A convite de amigos que exploram o restaurante, localizado na Biblioteca-Museu da República e Resistência, e inscrito nos jantares intitulados "Viagens gastronómicas" que se realizam todas as últimas sexta-feira de cada mês, vou confeccionar um prato que muito gosto e que, penso, está pouco divulgado.

Numa pesquisa pela Net verifiquei a ausência de referências a este prato que, sendo muito apreciado nas beiras, em particular na região do Dão, não lhe está a ser dado o merecido destaque.
"ROJÕES À MODA DA BEIRA", prato que Lurdes Campos me ensinou a preparar, assumem uma forma diferente dos de outras regiões do país nomeadamente os do minho.

Este manjar que incorpora carne da perna do porco (frita em banha depois de estar em vinha d'alhos) , chouriça de carne de Trancoso (cozida), morcela de Tarouca (cortada à rodelas e passadas na frigideira) , grelos cozidos, batata à racha (com a pele) e um toque de cor com cenoura (cozida).

De sobremesa vai haver requeijão com doce de abóbora bem ao jeito beirão.

O Vinho deve ser da região do Dão com a Touriga Nacional como casta dominante, a broa e azeitonas não devem faltar.


A noite vai prolongar-se com música cubana...

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Mais um do Luis Sepúlveda

Um dos meus autores preferidos, o Chileno Luís Sepúlveda, publicou mais um livro que vou já tratar de comprar.
"Crónicas do Sul" é escrito no momento em que morre o ditador chileno que tanto lhe condicionou a vida, a ele e a milhões de cidadãos por este mundo fora.

Este Homem que, nos anos setenta, foi membro activo da Unidade Popular Chilena teve que abandonar o seu país natal após o golpe militar fascista de Pinochet, andou pelo mundo, viajou e trabalhou em vários países da América latina e, que eu saiba, na Europa viveu em Bona (Alemanha) tendo vindo a fixar residência em Gijón, nas Astúrias. Não tenho a certeza, também não será importante, mas parece-me que terá passado um tempo pela Galiza.

Foi activista do Greenpeace, é humanista e internacionalista.

Luís Sepúlveda foi-me apresentado por uma amiga quando me ofereceu "O velho que lia romances de amor", desde essa data que não parei de ler a sua obra e a ele lhe estou grato pelas inúmeras e importantes mensagens contidas na prosa dos seus livros.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Cantinho Alentejano



De vez em quando vale a pena fazer uma incursão a espaços de boa mesa para aproveitar a oportunidade que algumas pessoas nos dão ao permitirem a degustação das suas criações.

Eu e alguns amigos temos este "vício" e, num desses percursos, demo-nos no "CANTINHO ALENTEJANO"
um espaço acolhedor que, francamente, recomendo.
A arte de bem servir em ambiente tipicamente Alentejano, com música de fundo a preceito, aconchega-nos para uma viagem nos sabores das terras da luta.

Dina Oliveira, a proprietária, prende-nos com a simpatia de quem considera os clientes acima de tudo como "amigos da casa".
Este espaço, que recomendo, situa-se na rua da Quinta do Casalinho - nº4, loja B , Cruz de Pau - Amora - Seixal