quarta-feira, 13 de maio de 2009

Ser e Parecer

Há pessoas capazes de nos tocar profundamente, mesmo sem querermos! Paul Potts e Susan Boyle mostraram como podemos ser preconceituosos e julgar pelas aparencias. Apesar disso, continuamos a fazê-lo todos os dias. Esquecemo-nos de olhar para dentro e descobrir que o que cada um tem de melhor nem sempre é imediatamente visível.
Vejam, e se puderem contenham as lágrimas... ou não as contenham... deixem-nas rolar!!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

MEU BENFICA ...


Esperávamos mais, esperávamos muito mais...

Foi no passado sábado, dia 9 de Maio, no exterior do estádio da Luz, pouco mais de meia hora antes do inicio do jogo Benfica – Trofense, esperava um camarada que me iria acompanhar no apoio ao nosso Benfica, estava uma tarde de trovoada e a chuva caía sem piedade sobre os muitos que se apressavam para os seus lugares no estádio.

Mais uma vez tive oportunidade de ver que ao estádio da luz, faça sol ou chuva, acorrem crianças e idosos, homens e mulheres dos mais variados estratos sociais.
Um grupo de deficientes de uma qualquer associação que, por certo, a direcção do Benfica por bem achou convidar, apressava-se como quem não quer perder nenhum pormenor do tão desejado evento, turistas de várias nacionalidades passaram-me à frente observando com admiração a grandiosidade do estádio, imigrantes de África, do Brasil e do Leste da Europa também se davam a notar, nas crianças via-se-lhe espelhado na cara o imenso desejo de ver os seus ídolos da bola.

Hoje o Benfica vai ganhar por muitos, pensei. O adversário está no fundo da tabela, o Benfica não pode perder pontos e esta massa de fervorosos apoiantes merece ser presenteada com uma exibição à Benfica.
Assim não aconteceu, as coisas correram mal, a equipe não deu o seu melhor, esteve muito longe disso, subestimaram o adversário e não colocaram garra no seu desempenho, o empate foi inevitável.
Enquanto a claque da equipe visitante dava larga à alegria por um inesperado resultado, muitos benfiquista tiravam os lenços brancos como quem quer despedir-se do treinador e de alguns dos mais “molengões” jogadores.
Na cara das muitas crianças que durante o jogo não pararam de gritar em apoio do seu clube de eleição, o desencanto e a tristeza fazia-se notar.
Quando o jogo chegou ao fim, como que dando um mau pronúncio para o fim da época, um manto de negras nuvens cobriam o estádio.

No próximo jogo lá estarei, lá estaremos, porque como dizia Raquel Prates (apresentadora de televisão) ser do Benfica é não ser razoável.